terça-feira, 30 de junho de 2009

Carochinha Internauta

A velocidade atual das comunicações repercute também na "infestação" da rede através de notícias "duvidosas" ou fantasiosas demais. E a despeito do avanço tecnológico de hoje em dia, muita gente ainda dispõe de credibilidade e inocência suficientes para disseminar certos "contos" internáuticos. E crêem piamente nisso. Mas para mim, o pior mesmo são as correntes. Aquelas que falam de uma pessoa (geralmente um bebê) que sofre de uma doença rara e que ao reenviar o tal e-mail, os pais receberão alguns centavos para auxiliar no tratamento da doença. E ainda vêm intitulados assim: Se você deletar, não tem coração. Desse ponto de vista, acho que não tenho mesmo... Pois é. A vida moderna também acredita em estórias da Carochinha.
A Ressurreição de Walt Disney
A primeira lenda urbana da lista envolve Walt Disney, criador do Mickey, do Pato Donald e da Disneylândia. Milhões de americanos “sabem” que o gênio dos desenhos animados teve o corpo congelado logo depois de sua morte para ser descongelado e ressuscitado no futuro. Fumante compulsivo, Disney morreu em decorrência de um câncer no pulmão no dia 15 de dezembro de 1966, aos 65 anos de idade. Mas a técnica de congelamento, chamada criogenia, foi aplicada pela primeira vez em um ser humano somente um mês depois. Ela conserva os tecidos e órgãos dos cadáveres em bom estado, mas não se conhece ainda uma forma de fazê-los voltar à vida. Oficialmente, Disney foi cremado depois de dois dias de velório.

Crocodilos nas tubulações
As tubulações subterrâneas de água e esgoto de Nova York estariam infestadas de crocodilos assassinos. Eles teriam vindo da Flórida, como animais de estimação. Mas foram se tornando grandes e violentos demais, e os antigos donos os soltaram nos esgotos. Este mito foi criado por jornais sensacionalistas nos anos 1930, e resiste firme e forte até hoje.   
A origem desta lenda é incerta. Vem provavelmente do tempo das charretes e carruagens. E tem diferentes versões, conforme a época e o lugar onde é contada. Nos Estados Unidos, conta-se que pessoas dirigindo por estradas desertas dão carona a uma garota até a casa dela, na cidade mais próxima. Mas, ao parar o carro, o motorista percebe que a moça desapareceu, deixando um lenço ou um cachecol no banco de trás. Confuso, ele toca a campainha, conta o que aconteceu e mostra o objeto. Os pais reconhecem a peça e dizem que a filha morreu há muitos anos em um acidente de carro no exato local onde o motorista parou para lhe dar carona.

A morte pede carona
No Brasil, são motoristas de táxi que pegam uma linda garota na frente do cemitério. Ela pede para dar um rolê pela cidade e desce novamente na porta do cemitério. Na hora de pagar, manda o motorista ir buscar o dinheiro na casa dos pais dela. Ele pega o endereço e vai. Ao chegar, é atendido por um senhor. Ele conta a história. O homem, a princípio desconfiado, fica transtornado quando o taxista descreve a moça, suas roupas e sua fisionomia. E ainda aponta uma foto na parede. “É aquela moça”, diz o taxista. “Era minha filha”, responde o velho. “Morreu muitos anos atrás.”

O roubo dos rins
Uma das lendas urbanas mais assustadoras foi também uma das primeiras a se espalhar como praga com a popularização da internet, inclusive no Brasil. Teria sido criada em 1997, quando um e-mail começou a circular na rede alertando para o novo e aterrorizante crime que acontecia em algumas cidades do planeta. As vítimas, no início da lenda, eram turistas ou pessoas viajando a negócios. Em algum bar da cidade, um estranho sedutor ou uma linda estranha puxava conversa, convidava o visitante para ir a um lugar mais tranquilo e oferecia um drinque. Em pouco tempo, a vítima ficava zonza e desmaiava. Acordava horas depois numa banheira cheia de gelo.
 Ao lado da banheira, um telefone e um bilhete: “Ligue para o serviço de emergência imediatamente”. Apavorada, a pessoa descobria uma grande incisão nas costas. Seu rim tinha sido retirado cirurgicamente para ser vendido no mercado negro de órgãos. O pânico chegou a tal ponto que órgãos de saúde dos Estados Unidos fizeram uma campanha pedindo para que vítimas do tenebroso golpe fizessem contato. Ninguém ligou. Mas a história rendeu um curta-metragem que ainda circula pela rede.

A mulher do algodão ou loira do banheiro
A loira do banheiro apavora a garotada no Brasil pelo menos desde o início dos anos 1970. Uma garota linda e loira vivia no banheiro matando aula ou fumando. Um dia, escorregou, bateu a cabeça no vaso e morreu. Desde então, ela assombra o lugar quando alguma menina entra sozinha, principalmente se a intenção for matar aula.
No início, ela apavorava só o toalete feminino; com o tempo, passou a atacar os meninos também, e com um visual mais assustador: cicatrizes mal fechadas no rosto e algodão no nariz ou até nos olhos. Alguns dizem que ela se tornou violenta.
Uma versão mais hardcore diz que a loira do banheiro era uma professora que foi torturada a navalhadas por alunos revoltados. Se você entrar no banheiro sozinho e não encontra-la, o ritual para invocar seu espírito é o seguinte: dê a descarga três vezes, chute a privada e vire-se rapidamente para o espelho. 

O espírito no copo
No ritual do copo, os participantes dispõem números de zero a nove, letras de A a Z e as palavras “sim” e “não” em forma de círculo sobre uma mesa. No centro, é colocado um copo de boca para baixo, sobre o qual todos devem tocar levemente o dedo indicador enquanto fazem perguntas para um espírito, invocado minutos antes com orações em voz alta, feitas de mãos dadas.
Misteriosamente, o copo se move em direção às letras e números respondendo cada pergunta. Durante um desses rituais, feito por um grupo de adolescentes, um garoto incrédulo, de sacanagem, perguntou se algum deles morreria em breve. O copo caminhou em direção ao papel com a palavra “sim” e se estilhaçou. Pouco tempo depois, o jovem incrédulo morreu em um acidente de carro.
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*Texto extraído do Planeta Bizarro

17 comentários:

  1. Muito bom mesmo, sei lá, o ser humano é capaz de tudo, de criar tantas coisa e acabar acreditando piamente naquilo, a gente ve mesmo tantas correntes, tantas mensagens duvidosas, historias que pra te falar a verdade nem quando criança acreditava, principalmente depois que me decepcionei com o famoso espinafre do Popeye..rs..rs...rs...rs...eu queria ele em latinha e ele me veio numa folha horrorossa...rs...rs...mas enfim, tirando a brincadeira,é isso, a gente não pode acreditar mesmo em tudo...um beijo pra ti e tenha um lindo dia...

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  2. Oiiiiiiiiiii!!! Saudades!!!
    Essas lendas são mesmo de arrepiar...rs. eu acxredotava em um monte deles qd pequena...rs. Cada coisa,né?
    Bjs!!!!

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  3. Bom dia!
    Achei tudo aqui muito interessante.
    Já pensou você andando na rua e de repente...páaa...um crocodilo saindo dos esgotos..rs...oh susto.

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  4. Amo essas "bizarrices" q vc põe aqui, haha
    ;D
    Bjoss

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  5. Dora,

    Essas estórias são muitos marcantes na nossa época de criança. Eu morria de medo da loira do banheiro, a brincadeira do espírito fiz no colégio e passei mais de 1 mês dormindo no quarto dos meus pais...aff! Tinha um caso também da perna cabeluda...kkkkk... aiai... e assim, vamos montando nossa própria estória de terror.

    Beijo grande, menina linda.

    Rebeca

    -

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  6. Bahhh muito já brinquei com esse lance de copo.
    hahaha
    Era bemmm bom o medo que dava.

    Beijo!

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  7. Como eu tive medo de ir no banheiro logo que conheci a história da loira do banheiro! Quantos xixis segurados!! rsrs

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  8. Um beijo muito carinhoso querida pra te desejar um maravilhoso dia...

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  9. É Dora,

    Ainda bem que não sou uma ''besta'' sozinha... e você é um encanto, menina.

    Beijo imenso.

    Rebeca

    -

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  10. Oi Dora querida!

    Estas bizarrices até que dá pra engolir, pois sabemos que não passa disso. O grande terror é quando nos fazem de bobos. A última que me deixou bobo e ainda estou tonto, foi aquela do casal austríacos ou italianos, que perderam o avião no voo AF 447, que na volta pra casa, de carro se acidentaram e um deles morreu. Na verdade, eles nem tinham passagem no avião da Air France. E olha que a notícia circulou.... muitos minutos foram falados e ninguém checou!

    Sei, sei, copisas diferentes, mas enfim... notícias!

    Beijos

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  11. Dora,
    Essas coisas todas são impressionantes. Tenho conhecimento de todas essas lendas urbanas, e confesso que cheguei a ter medo de algumas delas antigamente. Hoje em dia, só rindo...

    Ah, eu diria que sou uma jovem senhora. Tenho 41 anos, sou casada há 20, vixe!!!

    Beijos, adorei o post sinistro,rsrsrs.

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  12. A pessoa só pode rachar de rir! Sua maluca!
    BeeijoO

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  13. Bom dia querida, passando pra desejar uma quinta cheia de carinho e sorrisos sinceros...beijos

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  14. É, são histórias difíceis de se acreditar, mas tem gente por ai que jura que é verdade.
    Essa brincadeira do copo, por exemplo, já vi muita gente dizer que é verdade. Mas nunca tive coragem de fazer para testar.
    Bjitos!

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  15. Um lindo final de semana pra ti,,,carinhos e beijos na alma.

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  16. Acho bizarras estas estórias. Mas ao mesmo tempo elas têm algo forte do espírito da cultura pop. Muitas, como a lenda da loira do banheiro fazem parte do nosso imaginário de sempre.
    Falando nisto, viu que já nasceu uma lenda urbana rapidinho com a morte de MJ? Dizem que ele está vivo. Provavelmente hospedado com Elvis na Ilha de Lost, que é o nada mais do que o continente da Atlantida...
    Bjoca, querida!

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  17. Dora, adorei ler esse post! As correntes são irritantes mesmo. O pior é que, muitas vezes, recebo tais mensagens de pessoas bem esclarecidas. Vai entender?
    Agora, quando criança, todo mundo teve medo da loira do banheiro e da brincadeira do copo, né? hahaha
    Beijos

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