Um sorriso triste. Uma lágrima alegre. Uma controvérsia. Uma contradição. Olhos que olham e não enxergam. Bocas que não falam. Ouvidos surdos...
Nem sempre é preciso olhar para ver ou tocar para sentir. Ouve-se o som de certas almas sem melodia alguma. E algumas delas comunicam-se silenciosamente. Sorriem e choram juntas. Amedrontam-se e encorajam-se mutuamente. Sem palavras ditas. Sem barulho e sem alarde. Silenciosamente.
São raridades. Exceções. Fogem aos padrões. Aliás, os padrões não encantam. São absolutamente conhecidos e explorados. Iguais. Sem identidade. Sem personalidade. Mas uma exceção se sobressai. Não passa despercebida. Nunca. Seu valor é inigualavelmente superior. As coisas comuns caem na vulgaridade e perdem o encanto. Perdem a graça. As coisas raras são mais caras. Sempre.
Acho que os sentimentos também são assim. Alguns são raros. Ímpares. E dentro da sua singularidade terminam tangenciando por completo algumas almas, alguns corações. São sobrepujantes. E os fragmentos unem-se plenamente.
Amores. Alegrias. Momentos. Dores. Lágrimas. Sorrisos. Medos. Abraços. Carícias. Enganos. Ilusões. Melancolias. Um pôr-do-sol. Um segredo.Um amanhecer. Um nascimento. Uma morte. Um olhar. Uma carta. Uma palavra. Uma rejeição.Uma música. Uma perda. Recompensas. Decepções. Solidão. Um pensamento. Um beijo.
Coisas da gente. Coisas que todo mundo tem. Coisas que todo mundo passa. Coisas que todo mundo sente. Somos tão iguais e tão diferentes. Tão vulgarmente comuns e tão singulares. E quase imperceptivelmente certas emoções e sentimentos afloram pelos nossos poros. Por cada um deles, mas nem sempre as pessoas os reconhecem ou os querem reconhecer. Nem sempre os aceitam.
Algumas pessoas sim. São as exceções de gente. Elas não se deixam dominar pelos medos, não deixam que os detalhes funcionem como tais, ao contrário, permitem que sobressaiam e se destaquem. E talvez - pensava a roubadora de palavras aqui - seja esta a explicação para a singularidade invejável de alguns de nós. Tomara que sim...
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*é... ando meio introspectiva... mas depois passa*
*é... ando meio introspectiva... mas depois passa*
Somos iguais e tão diferentes... Na verdade,os sonhos são mais ou menos os mesmos. A diferença está na maneira como lidamos com eles, e a ótica que determinamos para conquistá-los.
ResponderExcluirÓtimo texto,bastante reflexivo!
Beijos, Dora!
Boa sexta pra ti!
"...Somos tão iguais e tão diferentes...."
ResponderExcluirEm cada mente, um pensamento, em cada sorriso, uma lágrima! E com certeza, tudo passa. Mas já sabemos, que mais dia, menos dia tudo volta.
Por isso, retorno sempre aqui! Sei que encontro textos absolutamente incompreensíveis, que requerem duas, tres leituras, mas depois tudo se encaixa. Beijos
Oi Dorinha cheirosinha! Brigadao pelo comentario de felicitação, realmente to crescendo, rsrs e é muito bom estar sempre (nem sempre, rs) perto de crianças.
ResponderExcluirSobre o post, adoreeei.. essas coisas tao simples nos unem e apesar de hoje em dia a gente nao "notar" muito isso, ainda tem alguns que se sobressaem. É isso (me perdi no coment?!)
Beeeijos ;)
"Aliás, os padrões não encantam." Então n fique triste. Td se ajeita.
ResponderExcluir:*
muito bom o texto.
ResponderExcluirGostei daqui. Ótimo o blog.
Tenha um belo domingo.
Maurizio
Ainda bem que existem figuras singulares neste mundo, né, Dora?
ResponderExcluirBjooooooo!!!!!!!!!
Lindo post. Sentimentos afloram de acordo com o dia, pra que os dias sejam diferentes e sintamos todos, ora elevando, ora entristecendo. É a vida, cheia de percalços, porém,bela. Boa semana.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSituações, sentimentos e ações que nos fazem únicos e tão diferentes uns dos outros... Mas que nos aproxima e nos assimila, fazendo todos sermos seres humanos. ;)
ResponderExcluirLindo texto!
E obrigada pela força!
Bjitos!
Pois você está muito lírica, hehehehehe. Bonito texto. E reflexivo. preciso ler mais de uma vez. Isto é bom!
ResponderExcluirBjs
Adorei a colocação das palavras!
ResponderExcluirE também um assunto que eu gosto muito: o ser humano com seus sentimentos e emições.
Muito bom mesmo.
Dora, passei por aqui e gostei demais.
ResponderExcluirParabéns!!
Vulgares ou singulares/
ResponderExcluirPasso aqui todos os dias/
As vezes encontro novidades/
Noutras roubo apenas palavras!
Beijos
E quando nao é vulgar, é raridade, muitas vezes assusta, choca e, por puro medo do desconhecido, afastam as pessoas.
ResponderExcluirVai ver que com o amor também é assim, como vc disse.
:*
Olha Dora, na minha modesta opinião, os seres humanos são diferentes como, por exemplo, os dedos da mão, cada um com o seu formato e a sua função. Num restaurante um vai comer uma feijoada, outro uma dobradinha, outro uma macarronada, outro uma peixada, já tem aquele que prefere um frango assado com arroz, etc. Portanto, cada cabeça um mundo, cada qual age e reage de forma ímpar. Só que, em toda regra há excessão, é o caso daqueles que como dizes: sorriem e choram juntas, amedrontam-se e encorajam-se multuamente, etc.
ResponderExcluirDesculpe-me pelas baboseiras, é que estive navegando, avistei teu espaço, gostei e não resistí.
Abraços,
Furtado.
Dora, você quando fica introspectiva escreve textos lindos!!! Adorei!
ResponderExcluirEnquanto lia, lembrei das (poucas) pessoas que me conhecem tanto a ponto de saber qual seria a minha escolha. Acho que ando "vulgar" demais... hahaha
Beijossss
Ó chamateia que fala da saudade
ResponderExcluirÓ canção que pões um brilho nos olhos
Ó mulher que tens a forma da viola
Ó que espalhas paixões aos molhos
E o cantar da meia-noite
A todos encanta e seduz
Cantar até que morra a voz
Cantar até que haja luz
Vem tocar uma Viola de dois corações
Mágico beijo
Ó chamateia que fala da saudade
ResponderExcluirÓ canção que pões um brilho nos olhos
Ó mulher que tens a forma da viola
Ó que espalhas paixões aos molhos
E o cantar da meia-noite
A todos encanta e seduz
Cantar até que morra a voz
Cantar até que haja luz
Vem tocar uma Viola de dois corações
Bom fim de semana
Mágico beijo