Pois é, sendo o Só por Hoje uma lista considerável do que a pessoa aqui não queria, receio que também não seja bem assim, digo, a lista não foi só por aquele dia... pois percebo que hoje uma grande parte do fatídico texto ainda se faz verdade... argh! Paciência.
E como ando propensa a dar continuidade aos meus pensamentos de forma lógica (dentro do possível, pois ando desconfiando que eu não seja um exemplar muito bom dessa coisa toda de ordem e coerência), pensava eu em despedidas.
E despedida é mais uma coisa que eu não gosto. Só mais uma. Descobri então que talvez aí esteja a razão de não gostar tanto assim do fim de tarde e da noite propriamente dita.
Eu gosto mesmo é do amanhecer, do sol que nasce pressupondo uma nova chance de vida. Um crédito a mais. E lentamente ele chega até ao meio-dia, seu ponto máximo. Mas um ápice é também meio assustador para mim, acho o clímax das coisas meio contraditório. Explico o porquê. O ponto máximo é sempre o auge, a supremacia das coisas, pessoas, sentimentos e afins... Ainda bem que isso também se aplica ao sofrimento, porque depois do ponto máximo, a tendência é o declínio. É como tudo na vida, tem seu lado bom e também o mau... A supressão continuada das dores é bom, mas já no caso das alegrias e prazeres que se vive... é uma pena e quase sempre traz um pouquinho de melancolia.
E era enquanto eu observava o sol se pôr através dos vidros turvos e quase opacos da biblioteca que eu pensava isso. O brilho do sol esvaindo-se. Ao meio-dia houve a plenitude completa e naquele momento decrescia até sumir das minhas vistas por completo. Era o seu crepúsculo.
E então eu me perguntava quantos crepúsculos terei ainda para viver?! Eu não sei, mas gostaria ao menos de saber sobre o quê ainda "crepuscularei" eu (?!).
E saber que um crepúsculo é sempre precedido por um meio-dia deveria me confortar. Mas não. Isso me assusta. Não desejaria que a luminosidade do meio-dia fosse tão ofuscada pelo porvir do crepúsculo. Mas não tenho poder algum sobre a trajetória do sol e muito menos sobre a da vida. Então só me resta esperar e aprender a viver cada meio-dia que me resta e seus consequentescrepúsculos.
E despedida é mais uma coisa que eu não gosto. Só mais uma. Descobri então que talvez aí esteja a razão de não gostar tanto assim do fim de tarde e da noite propriamente dita.
Eu gosto mesmo é do amanhecer, do sol que nasce pressupondo uma nova chance de vida. Um crédito a mais. E lentamente ele chega até ao meio-dia, seu ponto máximo. Mas um ápice é também meio assustador para mim, acho o clímax das coisas meio contraditório. Explico o porquê. O ponto máximo é sempre o auge, a supremacia das coisas, pessoas, sentimentos e afins... Ainda bem que isso também se aplica ao sofrimento, porque depois do ponto máximo, a tendência é o declínio. É como tudo na vida, tem seu lado bom e também o mau... A supressão continuada das dores é bom, mas já no caso das alegrias e prazeres que se vive... é uma pena e quase sempre traz um pouquinho de melancolia.

E era enquanto eu observava o sol se pôr através dos vidros turvos e quase opacos da biblioteca que eu pensava isso. O brilho do sol esvaindo-se. Ao meio-dia houve a plenitude completa e naquele momento decrescia até sumir das minhas vistas por completo. Era o seu crepúsculo.
E então eu me perguntava quantos crepúsculos terei ainda para viver?! Eu não sei, mas gostaria ao menos de saber sobre o quê ainda "crepuscularei" eu (?!).
E saber que um crepúsculo é sempre precedido por um meio-dia deveria me confortar. Mas não. Isso me assusta. Não desejaria que a luminosidade do meio-dia fosse tão ofuscada pelo porvir do crepúsculo. Mas não tenho poder algum sobre a trajetória do sol e muito menos sobre a da vida. Então só me resta esperar e aprender a viver cada meio-dia que me resta e seus consequentes
muito intenso e interessante esse texto, Dora. Adorei!
ResponderExcluirÉ bom 'crepuscular de vez em quando...'
Uma ótima Páscoa pra ti, com muita alegria e descontração...
beijos
Oi amiga, vim aqui retribuir o desejo de uma feliz páscoa para vc e toda sua família. Qt ao post falo que durante muito tempo o crepúsculo me deixava com depressão...era estranho olhar o céu e ver que o dia acabava e a noite já vinha...hoje isso amezinou bastante.
ResponderExcluirBjs!
Doraaaaaaaa!!! Crepusculamos juntas então! Eu detesto o crepúsculo também :/
ResponderExcluirbeijoO*
Interessante! Texto que faz pensar o que se passa pela sua mente. E isso é muito bom, pois nos faz imaginar, viajar e porque não dizer, congecturar. Fiquei curioso. Quero ver o próximo nascer do sol! Beijos. Feliz domingo de Páscoa.
ResponderExcluirJá eu, como sou "da Lua", adoro o crepúsculo!
ResponderExcluirE, talvez por isso, de vez em quando vejo o nascer do sol também!
Bjooooooooo!!!!!!!!!!!!
Oi, Dora!
ResponderExcluirAcho que ninguém gosta de despedidas. Entretanto, para mim, nunca foi um pesadelo. Convivo bem com as mudanças. Acredito que sempre vem acompanhado de um aprendizado.
Sempre amei o pôr-do-sol. O fim de um dia é a esperança de um novo onde poderei recomeçar e fazer diferente ou seguir com os meus passos.
É nítido que temos visões diferentes e posso te garantir: não se preocupe com quantos crepúsculos você ainda verá. Apenas se preocupe com o de hoje. A vida é muito curta para perdermos tempo pensando tanto no amanhã. ;)
Beijos
Muito lindo seu texto!
ResponderExcluirO Crepúsculo é realmente lindo, acho mais bonito que o nascer do sol
;D
Espero que tenha tido uma ótima páscoa
;D
Bjos!
Que belo texto, Dora!!!!!
ResponderExcluirÓtima semana pra você!
Bjos
Desperto encostado á escura noite
ResponderExcluirNa velha e dura calçada do relento…
Na cama onde a chuva é açoite,
Agasalho-me com lençóis feitos de vento!
Grato sempre pela
Bem-vinda visita
E comentário!
Uma boa semana,
No abrigo da paz
E do amor!
O eterno abraço…
-MANZAS-
Oiiie gostei muito daqui!! voltareii pra comentar sobre o textoo ,apressadissima!!
ResponderExcluirbeijO