sexta-feira, 12 de setembro de 2008

'Carinho' pode aliviar a dor

"Um toque carinhoso pode ajudar a aliviar a dor, ajudar crianças em seu desenvolvimento e auxiliar em tratamentos para depressão, segundo uma pesquisa apresentada nesta semana no Festival de Ciências da Associação Britânica para o Avanço da Ciência, em Liverpool."

"Segundo a pesquisa, assim como com a dor, algumas partes do corpo são mais sensíveis ao toque do que outras, e a sensação de prazer proporcionada é diferente da obtida quando o carinho é aplicado a áreas sexuais.
Essas fibras levariam o sinal de prazer para a região do cérebro responsável por “recompensas”, e explicaria ainda por que as pessoas gostam de passar cremes, escovar os cabelos e até porque um abraço, ou mesmo a mão no ombro podem ser mais eficientes, no alívio da dor, do que palavras."
"A sensação de prazer acrescenta uma quarta dimensão aos sentidos clássicos atribuídos à pele, que incluem o toque, a sensação de temperatura (frio ou quente) e a dor/coceira.
A equipe agora quer estudar uma série de condições clínicas, como depressão e autismo, que sabidamente têm ligações com o tato – a maioria das crianças autistas não gosta de ser abraçada ou acariciada, e muitos pacientes de depressão demonstram sinais claros de falta de cuidado com o corpo.
Os cientistas acreditam até que a depressão possa ter origem em carência de cuidado maternal e experiências ainda na infância de falta de carinho físico e sugerem que o carinho pode ser usada para tratar dores crônicas."
*Fonte: BBC Brasil.
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Que bom. Enfim um remédio poderoso e gratuito. Mas acho que não é novidade que o amor é responsável pelas curas mais inusitadas. Coisas inexplicáveis acontecem diariamente com pessoas que recebem uma parcela significativa de amor. Doentes terminais que melhoram consideravelmente. Pessoas em coma que após anos conseguem se recuperar. Tem de tudo. E isso só vem a confirmar que o amor é mesmo essencial na vida de todo mundo. É uma pena que a cada dia as pessoas se fechem mais e mais. E acabem se transformando em "autistas sociais" gradativamente, só porque amar sempre implica envolvimento. E nem todo mundo quer ter o "trabalho" de se envolver. E muita gente prefere a comodidade do individualismo. Eu não.

6 comentários:

  1. Oi Dora,

    Concordo com você, o amor pode mesmo fazer coisas incríveis!
    E também muito interessante essa reportagem, apesar de que eu já sabia que nada se compara a um carinho. Dá uma sensação de felicidade e proteção ao mesmo tempo... E quando vem de alguém que você gosta então...!

    Beijos,

    Girl

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  2. Dora,

    Eu tinha lido em algum lugar que isso realmente funciona.
    Que qdo uma criança tem um "dódoi" e a mãe beija, de alguma forma aquilo funciona como um remédio, uma sensação de alívio.

    O amor cura tudo não é mesmo?!

    Grande beijo Dora..

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  3. Oi Dora, q postagem hein?! Caprichou com todo carinho que seus leitores merecem...
    Com certeza ainda não inventaram e nem vão inventar nada melhor, remédio melhor do que um carinho (quem não gosta de receber um, ou até vários???). Concordo com vc, as pessoas estão ficando cada vez mais com medo de amar e com isso deixando de desfrutar de momentos maravilhosos, seja marido, amigo, filho, mão, pai, não importa com quem, mas deveriam amar muito mais!!
    Bjão garota!!

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  4. me lembrei agora que há exatamenteuma semana fizemos uma festa surpresade niver p uma amiga da facul que estava bastante gripada e quase não ía à aula, inventamos algo e ela foi.
    Ela saiu de lá se sentindo tão bm que nem parecia a msma pessoa que chegou! acho realmente que um carinho, um abraço, um beijo, uma miníma demosntração de afeto faz toda a diferença.
    beijo Dora

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  5. O amor é mesmo um santo remédio, mas cadê seus textos?? Adoro ler cada um deles. Adoro ver seu amadurecimento no mundo dos blogs. Não me deixe sem eles, moça.

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  6. Com certeza, não é novidade nenhuma. Eu sempre fui adepta dos abraços e carinhos. Faço sempre em todo mundo que amo e, principalmente, naqueles momentos que não podemos fazer nada pelo outro, a não ser dar amor.

    O que você chamou de "autista social", eu chamo de "analfabeto emocional". Longe de mim esse autismo ou analfabetismo...

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