quarta-feira, 11 de junho de 2014

A minha epifania

As coisas mudam. E podem ser pra melhor ou pra pior. No meu caso, foram pra melhor, ainda bem, né?
De repente me dei conta do quão limitadas eram minhas expectativas na vida, em mim e em tudo o mais.
De repente, a minha percepção transformou-se em algo superiormente analítico. Minucioso.
Sei, contudo, que tudo isso ainda é muito pouco diante do que está por vir. Ao mesmo tempo em que isso me assusta, também me impulsiona a não ser leviana com nenhum detalhe, ainda que me pareça pouco significativo no momento. 
Percebi a monocromia do meu panorama anterior tão claramente que me pareceu até absurdo que antes não houvesse compreendido as dissonâncias presentes. Agora não mais. É palpável a diferença. 
Não vejo como antes, não sinto como antes, não vivo como antes. 
É bem verdade, que os meus mestres nesse aprendizado, são repletos de ternura e charme, o que torna tudo mais interessante do que já seria por si só.
E agora é a hora mais oportuna de usar o bom e velho clichê que diz que “ser mãe é uma dádiva”.
A grande surpresa é que apesar de saturado e de ter caído na vulgaridade das mais diversas citações, esse dito é absolutamente verdade para mim. É uma dádiva de Deus. É um acontecimento que nem nas minhas melhores expectativas, eu imaginaria ser tão abundantemente perfeito. 
Espero sinceramente conseguir orientar cada um dos meus pequenos de forma correta, sábia e equilibrada. 
E a grande verdade é que sem isso, eu era muito pouco ou quase nada. A minha epifania mais completa foi ser mãe.
Ps.: Na verdade, escrevi isso em 14 de maio e não por acaso na véspera do aniversário de Gui. Observei, contudo, que o texto anterior teve como inspiração o aniversário de Daniel. Irremediavelmente, minhas maiores inspirações agora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário