
Desde cedo somos “adestrados” culturalmente. Aprende-se uma sucessão de “não-podes”. Isso tem um lado bom e outro mau. O lado bom é que em geral essas coisas servem para que seja melhorada a “convivência” entre as pessoas. O lado mau é que muitas vezes, pelo rigor exagerado dos educadores (pais, professores, ou seja lá quem estiver à frente da educação da criança), frequentemente reprime-se a verdadeira essência de forma violenta.
*Eu não tenho pretensões de lançar uma nova teoria. Apenas andei pensando.*
Uma criança é livre. Uma criança não tem repressões ainda, ou pelo menos ainda não se deixa afetar por elas. Tem espontaneidade. Tem sinceridade. Tem inocência. E são belas características. Uma pena que quase sempre os padrões da “civilização” terminem tolhendo junto com o que há de mau, coisas tão boas e delicadas.
E aí a criança de antes passa a se enquadrar (ou a se aprisionar) nas boas e velhas regras do convívio social. E depois, acho que a antiga liberdade só é mesmo retomada quando se está só.
Quando se está longe de outros olhares. Quando ninguém vê. Desse jeito, ficamos mais à vontade de revelar tudo a nosso respeito. Quando ninguém vê, não precisamos ter cuidado com nada e nem com ninguém. Não precisamos das regras, elas se tornam “desimportantes”.
E quanta coisa fazemos e pensamos longe de tudo e de todos. A solidão consentida pode ser acolhedora o bastante para nos deixar à vontade. E muitas vezes se faz muita coisa maluca, muita coisa esquisita... mas não tem importância, afinal ninguém está olhando.
Escrever aqui também é um exemplo. Eu não escreveria se houvesse alguém olhando. Esta é uma das coisas que só faço quando ninguém vê. E às vezes chego a pensar que somente assim exercemos nosso verdadeiro eu. Quando ninguém vê.
E aí a criança de antes passa a se enquadrar (ou a se aprisionar) nas boas e velhas regras do convívio social. E depois, acho que a antiga liberdade só é mesmo retomada quando se está só.
Quando se está longe de outros olhares. Quando ninguém vê. Desse jeito, ficamos mais à vontade de revelar tudo a nosso respeito. Quando ninguém vê, não precisamos ter cuidado com nada e nem com ninguém. Não precisamos das regras, elas se tornam “desimportantes”.
E quanta coisa fazemos e pensamos longe de tudo e de todos. A solidão consentida pode ser acolhedora o bastante para nos deixar à vontade. E muitas vezes se faz muita coisa maluca, muita coisa esquisita... mas não tem importância, afinal ninguém está olhando.
Escrever aqui também é um exemplo. Eu não escreveria se houvesse alguém olhando. Esta é uma das coisas que só faço quando ninguém vê. E às vezes chego a pensar que somente assim exercemos nosso verdadeiro eu. Quando ninguém vê.
Oi Dona Baratinha..
ResponderExcluirConcordo muito contigo e isso fez-me lembrar do episodio da agua na cozinha.. eu não o faria se tivesse alguem em casa, rs.
E ultimamente 'ser eu' tem dado um trabalhão.. e admito que qdo ninguem vê posso me mostrar sem medo de ser recriminada.. por olhares e palavras.
Fazer o que.. um dia, quem sabe eu consiga.
Beeijo =*
E eu acho que você está certa de acordo com seus argumentos.
ResponderExcluirRealmente, é quando ninguém está para nos criticar que fazemos as coisas com mais tranquilidade, mais nós mesmos.
Bjitos!
Poxa, realmente me pegou!
ResponderExcluirEu adoro a solidão. Não me importo de passar horas e horas comigo mesma (e com meus cães - aliás estar com bichos é estar só? claro que não. Mas vamos considerar a solidão de pessoas)....Será que não consigo ser eu com os outros? Sempre me acho tão original e verdadeira...Será que sou mesmo?
Este post me deixou divagando..vou refletir...
Bjocas!
Tu és diferente...sente-se...!
ResponderExcluirDoce beijo
Dora, Dora... quando estamos sós não temos nenhum receio de nós mesmos. Acho isso incontestável. Muitas vezes a s regras cociais nos afastam de nós mesmos. Pensei nisso um dia desses.
ResponderExcluirBeijãozão
Oiiiiiiiii!!!
ResponderExcluirVim aqui te agradecer pela ajuda com link...eu consegui...valeu meu anjo!
Bjs!!!!
Ola Dorinha do meu coração..
ResponderExcluirMeu primeiro comentário do dia, e hoje eu vim aqui primeiro, por que eu fiquei de passar aqui novamente no post passado e eu tive uma semana "meio" ruim, sabe né.. "resolvendo aqueles velhos problemas que me pegaram pra semana que vem ir visitar o hospital".. e nem pude retornar..
Eu queria agradecer de coração de vc ter lembrado de mim nesses tempos de blog, eu lembro aquele template..rsrs nossa eu amei fazer, depois de pronto eu queria ele pra mim.. tbm lembro da primeira vez que eu entrei no teu blog..que eu vivia questionando a existencia de Deus.., lembro que eu nao sabia se Graphos era menina ou menino..
Eu achava de inicio que era um menino, mas a duvida surgiu quando vc fez um comentario sobre a gatinha que eu tinha no blog..rsrs
Depois tudo se resolveu. Parece que foi ontem que tudo começou e vc pegou gosto por blogs..
Se encontrou.. e nesse tempo todo vc vem acompanhando a minha vida e fazendo parte dela, as minhas proprias mudanças,... da pessoa que era ateista e apos um longo processo recuperou sua fé.
Assim como eu acompanho sua vida, e acompanho todas essas transformações,.. daquela pessoinha que me fez rir com o primeiro "Cheiro" que me deixou de comentário e que hj faz parte de nosso vocabulário comum.
A pessoinha que escrevia poemas impessoais e que hj escreve textos maravilhosos e que eu aposto que tem muitas coisas pessoais camufladas neles..
E realmente, a gente tem mania de fazer coisas que na frente dos outros nao fariamos, é a tal da vergonha, coisas que aprendemos que nao é correto fazer.. cantar no chuveiro, ficar dançando na frente do espelho, falar palavroes em pensamentos.
Uma vez eu li em um blog que eu nao guardei o nome..rsrs (normal) em que o homem dizia que ele era muito melhor no blog que na vida real, que ele era educado, gentil, paciente com pessoas que ele nem conhecia, mas ele nao conseguia ser assim com as pessoas que viviam com ele..
Amei esse texto, é uma teoria a se pensar, refletir.. é uma explicação para entender essa nova geração que está ai e que fazem coisas que nós não entendemos..
Dorinha CR Cheirosa..um cheiro pra ti... amei os cometários para a Lucizinha..
doce, dizem que mulher é 1 veneno amargo que ao provar degustaremos do sabor por toda a nossa vida;
ResponderExcluirbem, podemos fazer uma grande crítica sobre tudo isso; eu digo que a criança de hoje será o adulto de amanha, que uma boa formação de pequeno fará dele um instrumento de purificação; sem as regras na vida não saberíamos se o que estamos fazendo é certo ou errado; compreende? Na teoria é tudo bonito, na pratica tudo muda; eu não sei você; mas eu hoje se não fosse as rédeas curtas estava perdido;
adorei suas criticas; voltarei sempre; adoro debates :) vejo que teremos muito sobre o que conversar; você me parece ter grandes idéias, parabéns ;) não deixe sua visão crítica de lado nunca; :***
Dora querida,
ResponderExcluirVoltei!
Estava com uma saudade de ti, dos teus textos bem escritos, dos seus pensamentos profundos...
E encontrei um post lindo, muito verdadeiro e que me fez refletir muito...
Passa lá no blog que tá de cara nova.
Bjus,
Girl
eu chamo isso de ser castrada, deve ser pelo tempo que passei estudando psi...
ResponderExcluirPior é qnd estamos sós e nem nos conhecemos o suficiente pra que ajamos de acordo com oq queremos, sendo espontaneos. Tem hora que eu nem sei quem sou direito de tanto ter que ser assim e assado, agir aqui assim e de outra forma aculá.
Enfim...
assunto que dá pano pra manda. (Isso no bar é uma beleza! depois de umas cervas, tudo fica mais profundo...)
hehehehe
;****
Oi, Dorinha!
ResponderExcluirEu estou aqui sempre lendo tudo o que você escreve. Cuidado! hehehe...
Beijos e sucesso!!!
Sempre estou aqui.... Sim, escrevemos aqui, pois ninguém nos vê, se muito nos lê! Beijosss ah, sim de Curitba, já que teu blog "entrega"..... rsrsrs
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